«Novo normal», «great reset», «ordem nova» são expressões que se multiplicam nos órgãos de comunicação, nos debates públicos, nas esferas políticas.
Muitos iniciados, saídos de um anonimato quase completo, anunciam despudoradamente uma nova ordem a ser imposta pela via dos factos em nome da ciência, da saúde pública, do bem-estar colectivo, com profundas mudanças de estilos de vida, nos hábitos e práticas religiosas, de consumo, de relacionamento humano, juntamente com um crescente cerceamento do direito de manifestar desacordos.
A mania do «novo» implica necessariamente na do efémero. Pensa de modo diverso a Santa Igreja. A Igreja não se incomoda com o «novo» nem com o «velho» tanto quanto com o «verdadeiro» e o «bom». Ela promete -nos uma ordem verdadeira, uma ordem construída com respeito para com a essencial e invariável ordem da natureza e toda impregnada de um princípio ordenador vital incomparável, que é o sobrenatural.
Foi para uma ordem assim que contribuiu, de modo incomparável, Santo Alberto Magno, o iniciador de um poderoso movimento intelectual, um grande contemplativo e um homem de acção, «o refulgente destruidor de heresias e flagelo dos maus».