
A sagração de Pepino o Breve como Rei dos Francos ocorreu a 27 de Julho do ano 754. Os seus filhos e herdeiros, Carlomano e Carlos (futuro Carlos Magno), receberam também a sagração nessa mesma data (ambos sucederiam conjuntamente ao pai quatorze anos mais tarde). Durante os mil anos consecutivos, todos os soberanos da França reportar-se-iam a essa sagração, sendo coroados conforme o mesmo ritual.
Com o fim do Império Romano do Ocidente (476 D.C.), o Papa passou a ser praticamente a única autoridade preservada na Itália. Em razão disso, ou seja, para manter a ordem, mesmo material, exerceu poder de governação nas terras italianas assoladas pelas invasões dos bárbaros germanos. No fim do século VIII, Pepino o Breve, e depois, no ano 800, Carlos Magno, após vencerem os lombardos, que ameaçavam o Papa, confirmaram a soberania pontifícia sobre as terras do centro da Itália, em torno de Roma, originando-se assim os Estados Pontifícios.
O Papa perdeu o domínio temporal e os Estados Pontifícios por ocasião da unificação italiana, em 1870.