Pelo menos desde 2019 vêm sendo notícia as reacções de grupos de jovens portugueses inconformados com as graves deturpações doutrinárias que os bispos têm tentado inculcar nos fiéis para levá-los a aceitar a transformação da Igreja Católica numa espécie de ONG ou associação inter-religiosa onde todos são bem aceites, até mesmo os inimigos da Fé ensinada por Nosso Senhor Jesus Cristo.
Uma dessas reacções foi manifestada em carta dirigida a D. Joaquim Mendes, Bispo Auxiliar de Lisboa e Presidente da Comissão Episcopal Laicado e Família e um dos organizadores da JMJ 2023, que decorrerá em Lisboa. Para este bispo, a organização do evento deve «alargar a participação não só aos católicos mas também aos não-crentes, aos jovens de outras confissões religiosas. É um acontecimento com dimensão universal, ecuménico e inter-religioso». Ou seja, se é um acontecimento com essas características, então deixa de ser um encontro católico porque até admite não-crentes e seguidores de outras religiões que negam a Fé católica.
O projecto de D. Joaquim Mendes é uma negação à integridade da Fé Católica e mais um deliberado reforço ao chamado «diálogo inter-religioso» cujo objectivo consiste em relativizar a Verdade e estabelecer a confusão nos fiéis católicos, levando-os aceitar o erro e a mentira, em vez de os exortar a defender e expandir a sua Fé: «Ide pelo mundo inteiro, proclamai o Evangelho a toda a criatura», disse Nosso Senhor (Mc 16, 15).
Mais recentemene circulou uma «Carta de jovens aos bispos portugueses», na qual se manifesta estranheza pelos conteúdos, conceitos e conclusões do «Relatório de Portugal (RP) ao Sínodo 2021-2023».
Estas reacções estão bem sintetizadas e explicitadas no vídeo do jovem brasileiro Lorenzo Lazzarotto, também ele – e muitos mais brasileiros – inconformado com a subversão promovida dentro da Igreja pela própria Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB (equivalente à Conferência Episcopal Portuguesa – CEP). A posição dos jovens portugueses, portanto, faz todo o sentido no Brasil e reforça os laços que nos unem àquela grande nação, nascida sob o signo da Cruz e oficialmente inaugurada com a celebração de uma Santa Missa.