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Sempre que chegamos ao final de um ano é normal que nos voltemos para trás para considerar o que ele nos trouxe. Esse olhar retrospectivo é também um olhar para diante, uma tentativa de prognosticar o que o novo ano nos poderá trazer. É impossível não considerar este ano de 2020 que finda como um ano envolto num caos tumultuoso. O zig-zag satânico a que o mundo foi submetido, imprevisível em todos os seus movimentos, só teve um efeito certo e indiscutível. O completo embrutecimento da opinião mundial, com a subversão de toda a vida pública, bem como de todas as existências particulares. Para os católicos, que sabem pela fé ser o Divino Redentor e a sua Santa Igreja o eixo em torno do qual giram todos os grandes movimentos da História, não resta a dúvida da dimensão transcendental de tudo o que o mundo viveu e parece estar condenado a continuar a viver, como que impulsionado por forças malignas. O mais perplexitante é perceber que este clima de caos se estendeu ao interior dos ambientes católicos. Até vozes eclesiásticas de peso, como o Cardeal Burke e Mons. Viganò alertaram sobre tudo isto. O que nos aguarda para 2021? É uma pergunta legítima.