«Aproveitando-se da fraqueza de Marcelo Caetano, da torpeza de Costa Gomes e da estupidez vaidosa de Spínola organizaram-se celularmente. Numa manhã chuviscosa tomaram conta do poder. Entregaram-no a um epiléptico compensado, coronel de engenharia, chamado Vasco Gonçalves e, num ápice, desfizeram uma obra de cinco séculos. Diz-se que o medo guarda a vinha. Neste caso arrancou-a e destruiu-a. De Julho de 1974 a Novembro de 1975, Portugal viu-se amputado do melhor do seu território histórico do Ultramar, e completamente arruinado na Metrópole. Um misto de loucura furiosa e de ignorância política emporcalhou repulsivamente toda uma gesta heróica, antiga, moderna e contemporânea. É difícil encontrar outro povo que, em tão pouco tempo, tenha sido de tal forma enxovalhado e menorizado.»
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