O «Estado Islâmico» continua activo e agora faz escravos em Moçambique

23 Setembro 2023

Organização católica para a paz condena escravização sexual de cristãos moçambicanos

Ruínas da destruição causada pelo grupo terrorista Al Shabaab, membro do Estado Islâmico,  numa missão da zona de Cabo Delgado, em Moçambique. Desde que Portugal abandonou vergonhosamente as suas Províncias Ultramarinas, nunca mais ali voltou a prosperidade que elas conheceram nos tempos daquilo a que esquerda chama de «colonialismo». (Foto: Voice of the Martyrs)

Agnes Aineah, para CNA

ACI África, 21 de Setembro de 2023 (CNA)

De Moçambique surgiram relatos de jihadistas islâmicos que operam naquele país e compulsoriamente «convertem» mulheres cristãs, muitas delas raptadas para servirem como escravas sexuais.

Numa entrevista à ACI África, parceira de notícias da CNA naquele continente, o director do Instituto da Paz, Denis Hurley, confirmou relatos de uma circular interna que terá vazado do Estado Islâmico, aconselhando os combatentes desse grupo a matar quem se recusa a converter-se ao Islão.

«Pelas pessoas de Cabo Delgado, confirmamos que é verdade: os combatentes estão a servir-se de mulheres cristãs como objectos sexuais e a forçá-las se “converterem” ao Islão», disse Johan Viljoen numa entrevista dada a 20 de Setembro.

«Condenamos qualquer tentativa de forçar as pessoas a mudarem de religião», acrescentou Viljoen. «Condenamos os islamitas por forçarem as mulheres à escravatura sexual. É uma violação flagrante dos direitos humanos.»

A referida circular interna do Estado Islâmico, relatada por Cabo Ligado, mostra o grupo terrorista aconselhando os seus membros a realizarem exames médicos às mulheres escravizadas não virgens antes de as distribuir pelos combatentes, mas matam aquelas que se recusam a converter-se ao Islão. Essa recomendação baseia-se em alegações de que as mulheres raptadas estão a infectar os combatentes do Estado Islâmico com a síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA).

«As mulheres capturadas, com SIDA e convertidas, podem ser libertadas mediante pagamento de resgate ou mortas no caso de se recusarem a tornar-se muçulmanas», diz a circular. «Aquelas que se converterem ao Islão e não forem portadoras da doença, podem ser dadas [aos membros do EI].»

O documento observa que todas as mulheres não virgens devem fazer testes antes de serem entregues como escravas aos membros do EI.

Homens armados pertencentes ao Estado Islâmico – conhecido como Al Shabaab em Moçambique – têm atacado civis inocentes, principalmente cristãos, desde 2017.

O conflito também decorreu de disparidades socio-económicas gritantes entre o nível de vida em Maputo (capital de Moçambique) e o norte marginalizado, especialmente Cabo Delgado, onde se concentram os combates.

Os terroristas também fizeram incursões nas províncias vizinhas de Nampula e Niassa, onde continuam a atacar civis. No último ataque, 11 cristãos foram separados da população muçulmana na província de Cabo Delgado e depois executados.

Os relatórios indicam que mais de 800.000 pessoas nestas províncias moçambicanas ainda estão deslocadas, apesar do regresso de alguns civis e de uma forte presença militar.

Esta história foi publicada pela primeira vez pela ACI África (parceira de notícias da CNA naquele continente) e adaptada pela CAN.

Grupo de mulheres e crianças sob protecção militar em Mucimba da Praia, na província de Cabo Delgado (Moçambique, Setembro de 2023). (Foto: Denis Hurley Peace Institute)

Fonte: Catholic World Report

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