O dia 11 de Setembro de 2001 ficou para sempre marcado na história dos Estados Unidos e do mundo ocidental como um pesadelo que só em alguma ficção de Holywood se julgaria possível (Foto: «Email Forwards Fun»). A visão aterradora dos aviões pilotados por terroristas suicidas muçulmanos, lançados contra o World Trade Center, tomou de surpresa a cidade de Nova York e abalou toda a nação americana, deixando o mundo inteiro perplexo e com uma grande interrogação: como foi possível?!
Cumplicidade entre os políticos ocidentais e o Islão
Foi possível porque os Estados Unidos e o Ocidente sempre tiveram uma atitude de grande tolerância com o Islão, até mesmo de colaboracionismo directo ou indirecto, às vezes «ingénuo», às vezes intencional e propositado. Basta dar um rápido giro pelas biografias de alguns líderes islâmicos fundamentalistas.
Na sua maioria, eles formaram-se em universidades da Europa ou da América e os seus escritos reproduzem «em árabe» as mesmas ideias marxistas que corroem as bases cristãs das nossas sociedades ocidentais. É como se o vírus revolucionário, disseminado nessas universidades, tivesse germinado com mais força, vigor e violência nas elites muçulmanas, embora com características próprias, mas sempre com a mesma origem ocidental.
Por exemplo, o chefe terrorista Bin Laden foi um exemplo característico desse processo de laboratório da Revolução. Filho de milionários, foi educado no selectíssimo colégio Le Rosey, na Suíça. A sua juventude foi a de um playboy do jet-set, no meio de luxos e escândalos nas capitais ocidentais e na Arábia Saudita (“O Globo”, 25-9-2001; “O Estado de S. Paulo”, 30-9-2001).
Mas também Hassan el-Turabi, o ideólogo do regime perseguidor dos cristãos do Sudão, se diplomou em Oxford e na Sorbonne. Ali Benadi e Abasi Madani, líderes fundamentalistas da Argélia, aprenderam as suas doutrinas e técnicas subversivas na Europa. Os sequazes imediatos de Bin Laden também provêm de ambientes cultos e abastados. A lista é interminável e nela se incluem também vários líderes dos movimentos terroristas que fizeram guerrilha nos nossos territórios ultramarinos: Amílcar Cabral (PAIGC), Agostinho Neto, Mário Pinto de Andrade, Lúcio Lara (MPLA), Ramos Horta (FRETILIN), Joaquim Chissano (FRELIMO), etc., etc.
Islão e Comunismo
Voltando ao Islão, houve também, reciprocamente, conhecidas figuras revolucionárias do mundo ocidental que se juntaram às fileiras de Maomé sem renunciar às suas ideias comunistas. Por exemplo, Roger Garaudy, antigo responsável de relações públicas do Partido Comunista Francês para as religiões, pregou o islamismo como via superior para atingir as metas utópicas de Marx e Lenine.
Cat Stevens, pop-star do rock, também se perverteu e financia uma ONG islâmica. O mesmo fizeram, entre outros, o ecologista Jacques Cousteau, o coreógrafo Maurice Béjart, os cantores Richard e Linda Thompson, o campeão mundial de boxe Cassius Clay, que ingressou nos Black Muslims, movimento filo-marxista liderado por Malcolm X, outro converso muçulmano.
É fácil ver que o marxismo, nas suas novas roupagens, faz causa comum com a revolução islâmica. Mais do que irmãos siameses, constituem um só todo e um movimento coeso.
Bruno Étienne, professor de islamismo na Universidade de Aix-en-Provence, na França, explica a afinidade entre o marxismo e o fundamentalismo: «A luta de classes, como Engels a tinha previsto, não desemboca na revolução senão quando ela pode apresentar-se em termos religiosos. A finalidade do islamismo radical é bem terrena: criar um reino igualitário que derrube a arrogância dos proprietários» (Bruno Étienne, L’islamisme radical, Hachette, Paris, 1987, p. 327).
Islão e Nazismo
O nazismo germânico, socialista e profundamente anti-cristão, também simpatizava com o islamismo, havendo até contactos de alto nível entre Adolf Hitler, Heinrich Himmler e o grande Mufti Amin al-Hussein (foto), em Novembro de 1941:
«Em público e em privado, Adolf Hitler e Heinrich Himmler fizeram declarações elogiosas sobre o Islão enquanto religião e ideologia política, descrevendo-o como forma de religião mais disciplinada, militarista, política e prática do que o cristianismo e elogiando o que consideravam ser as aptidões de Maomé em matéria de política e liderança militar. Antes da guerra, a diáspora alemã local estabeleceu pequenas filiais do partido nazi no Médio Oriente. Em Junho de 1941, a Directiva n.º 32 do Alto Comando da Wehrmacht e as “Instruções para o Estado-Maior Especial F” designaram este Departamento como a agência central da Wehrmacht para todas as questões ligadas com o mundo árabe.» (Wikipedia)
Os políticos do «mundo livre e democrático», portanto, trouxeram para dentro das suas nações esses aliados do nazismo e do comunismo, mas sobre este intrigante «paradoxo» pouco ou nada se comenta…
Foi tudo espontâneo no 11 de Setembro?…
Para além de todos esses antecedentes de «parentesco» entre os Socialismo e Islão, também se tem especulado muito sobre a «espontaneidade» dos próprios actos terroristas do 11 de Setembro, que não explicam bem o colapso sequenciado das Torres Gémeas, a derrocada do vizinho edifício do FBI, a «aeronave» que não foi vista a embater no Pentágono mas cujo impacto foi registado por uma câmara de vídeo rapidamente apreendida pelo FBI… Ainda hoje se fala em certas semelhanças entre este atentado e o ataque japonês a Pearl Harbor, em Dezembro1941.
Em suma, não pode haver muitas dúvidas sobre a cumplicidade e favorecimento do Ocidente ao Islão. Sem isso, não teria sido possível a actual invasão muçulmana da Europa, da América do Norte ou da Austrália, regiões onde a situação já é praticamente irreversível. Excepção feita de Portugal, que continua a permitir uma imigração quase sem regras, os outros países já começaram a aplicar restrições e deportações. O número de muçulmanos residentes e naturalizados, porém, é tão elevado e já tem tais liberdades de abuso, que a integridade da Civilização Ocidental está gravemente comprometida.
As chaves da vitória cristã: resistência, coragem e vontade de combater
Mas enquanto houver resistência, há esperança! A Península Ibérica já esteve quase toda dominada pelo Islão. Foi um pequeno núcleo de resistência cristã, nas montanhas de Covadonga, que reverteu a situação, no ano de 722. Com determinação e vontade de combater, empreendeu corajosamente a Reconquista Cristã, dando origem não apenas aos diversos reinos da Espanha e ao de Portugal, mas também a uma epopeia ultramarina de épicas navegações, descobrimentos e evangelização.
Rodrigo de Almeida Carvalhais