Uma concepção a-filosófica e a-religiosa da sociedade, meramente económica e profissionalista, dá origem ao grande desespero das multidões contemporâneas. Ontem estas esbaldavam-se para fazer capital, hoje para fazer revolução e já amanhã para se atirarem no bueiro do miserabilismo niilista, isto é, na glorificação do andrajo e da miséria, da sujeira, do desmazelo e do caos. «Eliminado o factor pensamento da vida pública ou da vida social, qual é o tipo de ordem que querem, para as democracias recém-erectas, os homens que aí estão? A ordem de um curral, onde há ração e tranquilidade para que o Estado exerça sempre mais amplamente sua acção ordenhativa? Se o sistema democrático dá a cada pessoa o direito e o dever de votar, impõe-lhe também a obrigação de pensar. E quando a pessoa pensa, necessariamente fala do que pensa. Quando as famílias não pensam, não educam. Só votam quando obrigadas e pôem dentro da urna um papel com qualquer nome, nome-anedota, nome-pilhéria, conforme o caso até nome-blasfêmia. Mas isto já não é democracia, nem sequer curral. É outra coisa: é o triste campo de concentração, a mando dos ladrões de pensamento» (Plinio Corrêa de Oliveira, O tufão do contrapensamento, 11.2.1983).
Isto é o Canadá…
No Canadá — tal como ocorre agora em Portugal — os muçulmanos usam e abusam das facilidades que lhe são dadas e ainda podem contar com a cobertura do governo e da chamada «Comunicação Social».