A pandemia que não acaba

5 Janeiro 2022

A pandemia que não acaba também poderia ser definida como a tirania que mal começou… (Ilustração: ImageFlow / Shutterstock.com)

José Antonio Vera

Nunca antes se viu nada como isto. Pandemia global. Necessidade de vacinação mundial a 100% nas populações. Estirpes e mais estirpes. Médicos que não podem manifestar-se. Censura nas redes sociais e comportamentos opressivos, mais típicos do nazismo ou do comunismo do que dos regimes ditos democráticos. O poder planetário tomou posse e os governos não passam de marionetas, de meros transmissores das decisões de organismos supranacionais como a OMS, constituídos por pessoas que ninguém elegeu, com salários espectaculares e mandatos escolhidos a dedo.

Este mundo tecnológico em que a inteligência artificial vai decidir sobre as nossas vidas é mais do que preocupante. Nem você nem eu podemos fazer alguma coisa, porque somos meros números dentro de um computador que sabe tudo sobre nós através dos nossos telemóveis. E em breve através da leitura dos nossos pensamentos, como aventaram Elon Musk, inspirador do projecto neura-link, ou Klaus Schwab, presidente do Fórum Económico Mundial.

A quarta revolução industrial prende-se com a interface homem-máquina, de modo que seremos trans-humanos, ligados à nuvem, governados por um poder único. Parece coisa de filme, mas é efectivamente assim que está concebido. Daí o Green-Pass. O pretexto consiste em controlar a pandemia, mas na realidade é para nos controlar a todos. Trata-se do «novo normal» de Sánchez, que é também o de Macron, Draghi e Soros. A pandemia é o capítulo um. Noutros tempos havia epidemias regionais, nunca globais, mas agora tudo vai ser cada vez mais global. Pandemia para todos. Vacina para todos. Não uma dose para sempre, como nos velhos tempos, mas uma a cada quatro ou seis meses.

A «verdade» é revelada pela OMS e dela ninguém pode duvidar, porque é a OMS. Parece que esse é hoje o conceito de Ciência. Existe um protocolo, uma ordem global e todos devem segui-lo à letra. Civis ou militares. Não interessa se possuímos anticorpos naturais por termos tido Covid. De acordo com um estudo de «Nature», os anticorpos naturais duram toda a vida, pois ainda que desapareçam no sangue, permanecem alojados na medula espinal, de modo que são os nossos linfócitos T4, T8 e células NK que se encarregam da eliminação do vírus ou das suas variantes, no caso de novos contágios.

Sim, mas isso não funciona [dizem «eles»]. A imunidade inata mediada por células não funciona. Os anticorpos naturais também não. Só são válidos anticorpos de qualquer das vacinas que tenham sido aprovadas para utilização experimental e de emergência. O problema está em serem de curta duração. E não funcionam para todas as variantes. Ou assim parece. É por isso que temos de ser vacinados de quatro em quatro ou de seis em seis meses. Se deixarmos de ser vacinados, tornamo-nos não-vacinados. Mesmo que já tenhamos tido anteriormente uma reacção adversa, tenha ela sido um trombo, uma miocardite, um distúrbio renal com tensão arterial elevada, [síndroma de] Guillain Barré, um ciclo menstrual alterado ou erupções cutâneas generalizadas.

Não interessa! O que importa é vacinar a população a cem por cento, ainda que seja por razões militares. O que importa é que isso pareça «voluntário», pois a culpa será nossa no caso de algo nos acontecer. Será nossa por nos termos «voluntariamente» vacinado com uma injecção de emergência pela qual nem as empresas farmacêuticas, nem os governos, nem a OMS, nem ninguém mais é responsável. Só nós próprios somos os responsáveis. Temos de ser vacinados três, quatro ou dez vezes porque se não recebermos a terceira ou quarta dose perdemos o nosso Green-Pass, ou seja, ficamos como se nunca tivéssemos sido vacinados.

A única coisa é que os vacinados são contagiados e podem contagiar. Conheço casos de vacinados hospitalizados, internados em UTI e até mortos por Covid. Sim, mas diz-se que são poucos. Pois é, são poucos, mas nos últimos meses tem havido um excesso de mortalidade que não foi explicada até agora e que devia ser motivo de preocupação. Mortes súbitas, derrames, arritmias, colapsos anormais. A ministra Darias [Espanha] tem que esclarecer isso. Qual a causa de tão elevada mortalidade?

O discurso deveria começar a mudar. Vacinar a população a 100% estaria muito bem se as vacinas realmente protegessem. Mas de que nos serve andar com um passaporte de vacinação se afinal nos contagiamos e podemos contagiar? Na realidade, é contraproducente, é um perigo porque relaxamos, pensamos que estamos protegidos, quando na realidade não estamos.

O discurso que Sánchez e Darias têm de começar a fazer deveria ser o de exigir às farmacêuticas que façam vacinas eficazes e sem os graves efeitos secundários que muitas delas provocam. Cobram demais e depois nada se lhes exige. E aos alegados cientistas agradecemos que deixem de nos atordoar com teorias oscilantes. Que história é essa de misturar vacinas? Como se explica que agora se inoculem mulheres grávidas quando antes nem sequer se lhes dava aspirina? Porquê forçar as crianças se têm imunidade inata?

Estamos a assistir a muitas coisas nesta pandemia. Entre elas, a escassez de verdadeiros médicos e um excesso de médicos oficiais que apenas cumprem os protocolos.

Fonte: La Razón

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