A Guerra do Yom Kippur e a crise do petróleo

6 Outubro 2022

Carro de combate israelita na Guerra do Yom Kippur (Outubro de 1973) (Foto: History.com)

Entre os vários conflitos ocorridos no Médio-Oriente, destaca-se a  Guerra do Yom Kippur, que deflagrou a 6 de Outubro de 1973 e durou cerca de vinte dias. O nome dessa guerra está relacionado com o feriado judaico do Dia do Perdão – Yom Kippur – no idioma hebraico. Aproveitando as comemorações judaicas e algumas falhas no sistema de inteligência do exército israelita, o Egipto e a Síria atacaram Israel nesse dia.
O motivo principal da Guerra do Yom Kippur foi a anexação de territórios sírios e egípcios por Israel, durante a Guerra dos Seis Dias, ocorrida em Julho de 1967. Esses territórios eram a Península do Sinai, uma parte do Canal do Suez, a Faixa de Gaza, a Cisjordânia e as Colinas de Golã.
O ataque apanhou de surpresa as forças militares israelitas, que não acreditavam numa agressão árabe, principalmente após a fulminante vitória obtida na Guerra dos Seis Dias.
O exército do Egipto chegou a penetrar 15 quilómetros no território da Peníncula do Sinai, controlado por Israel. Os judeus sofreram importantes baixas aqui, principalmente durante nos confrontos ocorridos ao longo do Canal de Suez. No entanto, a sua contra-ofensiva deteve os egípcios e penetrou na Síria até atingir a própria capital (Damasco).
A Guerra do Yom Kippur terminou em 26 de Outubro de 1973 com a vitória de Israel. Em 1978, israelitas e egípcios assinaram um Acordo de Paz em Camp David, nos Estados Unidos. O Egipto reconheceu a existência do Estado de Israel, tornando-se o primeiro país árabe a tomar tal posição.
A principal consequência da Guerra do Yom Kippur foi o aumento do preço do barril de petróleo, o que causou crises económicas em vários países ocidentais.

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